
Dr. Sheldon Cooper, um autista de alto rendimento na ficção
O dia 02 de abril é o Dia Internacional do Autismo.
Dois pediatras fizeram imensos avanços nos campos da psicologia e psiquiatria: D.W. Winnicott (1896 – 1971) e Hans Asperger (1906 – 1980). O último, um médico vienense, foi o primeiro a descrever a síndrome comportamental que levaria seu nome. Seu trabalho só foi reconhecido tardiamente, após sua morte, provavelmente por ter sido publicado apenas em alemão até a década de 1980.
A Síndrome de Asperger, ou autismo de alto rendimento, caracteriza pessoas que apresentam desde o início da vida alguns sinais de autismo (dificuldades de comunicação e interação, isolamento, padrão restrito e repetitivo de interesses) que não são tão graves a ponto de interferir significativamente no desenvolvimento cognitivo ou na linguagem. O portadores da síndrome comumente desenvolvem um interesse duradouro e focal em alguma atividade como música, matemática ou memorização de dados, que geralmente é desempenhada com muita habilidade. Por isso, Asperger os denominava “pequenos professores”.
O resumo dos quatro principais estudos de caso do dr. Asperger podem ser lidos aqui (em inglês).
Vamos às “inserções culturais”:
– Alguns filmes caracterizam bem pessoas com síndrome de Asperger, entre eles, Rain Man e a ótima animação Mary and Max.
– Uma das pacientes do dr. Asperger, a escritora austríaca Elfriede Jelinek, ganhou o Nobel de literatura em 2004.
– O famoso personagem Sheldon (foto) da série The Big Bang Theory pode ser visto como a caricatura de um autista de alto rendimento.
– Albert Einstein e Isaac Newton teriam a síndrome? Um artigo discute essa possibilidade.
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